As espécies de Aspergillus continuam sendo uma importante causa de infecção com risco de vida em pacientes imunocomprometidos. Esta população de risco é composta por pacientes com neutropenia prolongada, transplante alogênico de células-tronco hematopoiéticas, transplante de órgãos sólidos, imunodeficiências hereditárias ou adquiridas, uso de corticosteróides e outros. As infecções têm início nos pulmões após a inalação de conídios infecciosos de Aspergillus presentes no meio ambiente. As formas invasivas constituem a maioria das infecções graves. Infecções virais, como a COVID-19, em pacientes com insuficiência respiratória em UTIs também podem facilitar a colonização e doença invasiva pelo Aspergillus. A sorologia é utilizada como método auxiliar no diagnóstico da Aspergilose invasiva. Teste negativo não exclui a doença. A sorologia é positiva em 90% dos pacientes com Aspergilomas e 70% dos casos de Aspergilose broncopulmonar alérgica. Pacientes imunocomprometidos, em uso de corticoides e antibióticos tendem a ter títulos mais baixos ou indetectáveis. Reações cruzadas com Histoplasmose, Blastomicose e Paracoccidioidomicose podem ocorrer. Diagnóstico definitivo de Aspergilose requer visualização ou isolamento do Aspergillus.