Vitamina integrante do complexo B, a Tiamina tem um papel-chave no funcionamento do sistema nervoso e na produção de energia. As principais fontes de Tiamina são cereais, grãos, carnes (especialmente de porco), vegetais e laticínios.
A absorção da Tiamina ocorre no duodeno proximal e jejuno na presença de meio ácido. É metabolizada no fígado e a excreção é renal. Se ingerida em excesso e a capacidade de absorção for ultrapassada, a liberação da vitamina B1 é feita pelas fezes.
Deficiência de tiamina ocorre comumente em idosos e em indivíduos com doenças gastrointestinais, durante tratamento para câncer, ou em uso prolongado de diuréticos.
Encontra-se também reduzida em pacientes alcoólatras, portadores de infecções crônicas e diabetes. Em casos de ingesta inadequada a deficiência pode ocorrer em até 21 dias.
A deficiência grave resulta em falência cardíaca (beribéri) ou manifestações neurológicas (encefalopatia de Wernicke). Insuficiência subclínica pode afetar o desempenho intelectual e a sensação inespecífica de bem-estar. A tiamina difosfato é a forma fisiologicamente ativa da tiamina, sendo predominante nos eritrócitos.