Pós COVID-19: a resposta de defesa do indivíduo ocorre de acordo com sua imunogenética, de duas maneiras:
A) utilizando o sistema celular de defesa (defesa inata) que através de, macrófagos, neutrófilos, células T citotóxicas matam células infectadas e estimulam os linfócitos tipo T1 helper a produzir memória antigênica, mais as células dendriticas, todos envolvidos na identificação e destruição do vírus.
B) Utilizando-se do sistema humoral pela produção de Anticorpos IgA, IgG e IgM pelos linfócitos tipo B, principalmente localizados nos gânglios linfáticos.
De acordo com a resposta imunogenética de cada indivíduo, podemos nos defender somente por (A) ou por (A+B). Se nos defendermos por (A) não produziremos anticorpos (IgG, IgA e IgM) contra o SARS-CoV-2 (paciente com PCR-RT positivo, sem produção de anticorpos). Se a defesa for por (A+B) produziremos Anticorpos que podem ser dosados 14 dias após o início dos sintomas. O ideal, nestes casos é a pesquisa de anticorpos IgG Anti-RBD da proteína S1 do SARS-CoV-2.
Pós vacina: As vacinas Coronovac ou Astrazeneca são administrados ao paciente pela via injetável e tem como finalidade estimular o nosso sistema de defesa imune referido acima para nos proteger contra o vírus.
Vamos nos proteger do SARS-CoV-2 utilizando qualquer das vacinas referidas de duas maneiras da mesma forma que nos defendemos da infecção como descrito anteriormente.
Podemos utilizar o sistema celular de defesa e/ou estimular a produção de anticorpos IgA, IgG e IgM pela imunidade humoral ou adaptativa pelos linfócitos B.
Se o paciente fez a vacina e conforme sua resposta imunogenética, utilizou a chamada defesa inata, não vai produzir Anticorpos e atualmente não se dispõe de exames para avaliar esta proteção. Por outro lado, se o paciente utilizar o sistema inato e adaptativo vai produzir anticorpos que poderão ser medidos no laboratório através da pesquisa dos Anticorpos IgG e IgM específicos contra a região RBD da Proteína S1 do SARS-CoV-2.
Laboratório Bom Pastor
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